O Partido Comunista (1922-1962): lugar de memória, espaço de disputa

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Este trabalho estuda a disputa pela memória do Partido Comunista no Brasil durante e depois da cisão que resultou no aparecimento de duas agremiações intituladas comunistas, no cenário político brasileiro, no final da década de 1950 e início dos anos de 1960: o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Ao longo de seus três capítulos, o autor tenta responder questões como: quais os elementos que constituíram a memória do Partido Comunista, no período de 1922 a 1956? Em que momento essa memória passou a ser disputada, por quem e quais documentos revelam isso? Como aconteceu essa disputa pela memória? A abordagem do tema considera que a produção da memória pelo Partido Comunista e a disputa por sua apropriação pelos comunistas do PCB e do PCdoB aconteceram no âmbito da realidade nacional e partidária, noções espaciais compreensíveis a partir do conceito de memória desenvolvido por autores como Halbwachs, Le Goff, Pollack, e Pierre Nora. Para dar conta dos objetivos da pesquisa histórica foi utilizado como metodologia o exame e a interpretação de fontes documentais e bibliográficas, com prioridade para os documentos partidários que representavam uma interpretação coletiva sobre os acontecimentos considerados mais relevantes. Os sites do Partido Comunista do Brasil (www.pcdob.org.br ou vermelho.org.br) e do Partido Popular Socialista (www.pps.org.br) também foram consultados

ASSUNTO(S)

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