O papel do CD20 na fisiopatologia da doença de Hodgkin

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Assoc. Med. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017

RESUMO

Resumo O linfoma de Hodgkin (LH) é um tumor composto por células B não malignas e malignas. O LH clássico expressa antígenos CD15+ e CD30+, mas apenas cerca de 20 a 40% dos pacientes expressa também antígeno CD20. Este antígeno é uma proteína sem ligante presente nas células de linfócitos B cuja função não é bem conhecida. Alguns estudos sugerem que a expressão de CD20 pode ter um papel importante na fisiopatologia da doença de Hodgkin e pode afetar o prognóstico dos pacientes ao tratamento, bem como recaída e refratariedade. Nos últimos anos, o desenvolvimento de anticorpos monoclonais anti-CD20 mudou drasticamente o tratamento para linfomas não Hodgkin em que o CD20 é expresso. O tratamento do LH é composto essencialmente de radio e quimioterapia; no entanto, o espaço dos anticorpos monoclonais anti-CD20 não está bem delimitado em decorrência de: falta de informação sobre o desfecho clínico, seja na monoterapia com anti-CD20, seja na terapêutica combinada com o regime clássico; falta de informação sobre os mecanismos de fisiopatologia CD20 em tumores de células B. O objetivo desta revisão é discutir sobre a função do CD20 no desenvolvimento do linfoma de Hodgkin, sua influência na evolução da doença e os resultados, bem como os efeitos sobre terapêutica e prognóstico dos pacientes.

ASSUNTO(S)

doença de hodgkin antígeno cd20 fisiopatologia rituximab revisão

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