O papel das celulas linfoides de camundongos BALB/c normais e do anticorpo anti-T. cruzi em camundongos C.B-17 scid/scid infectados com o Trypanosoma cruzi

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1997

RESUMO

Para investigar a doença de Chagas experimental, camundongos BALB/c normais e C.B-17 scid/scid deficientes em linfócitos T e B funcionais foram inoculados com diferentes doses dos estoques tripomastigota de cultura (Tc) e tripomastigota sangüícola (Ts) da cêpa Y de Trypanosoma cruzi. Os resultados obtidos com camundongos BALB/c mostraram que somente a dose 105 do estoque Ts foi capaz de matar 60% dos animais e com os camundongos SCIO a infecção foi letal com todas as doses e ambos os estoques do parasita. Esse perfil foi significantemente alterado, após a repopulação dos animais com 2x107 células esplênicas do camundongo BALB/c, e desafiados, em tempos diferentes, com o estoque Tc, mostrando um desvio no nível de parasitemia e controle da mortalidade. Os animais repopulados com células tímicas, apresentaram uma modificação no nível de parasitemia quando desafiado com baixa dose de parasita do estoque de virulência atenuada (Tc). Os estudos de imunoproteção realizados em camundongos SCIO através da imunização passiva com várias doses do soro anti- T. cruzi obtidos de animais cronicamente infectados, foi no sentido de verificar o efeito dos anticorpos na ausência de imunidade celular. Observou-se um deslocamento no período de pré-patência nos animais que receberam uma única dose do anticorpo e as doses adicionais de anticorpos não alteraram a infecção. O conjunto de resultados mostrou que as células esplênicas foram efetivas no controle da parasitemia e mortalidade, enquanto que as células tímicas foram eficientes em controlar o nível de parasitemia, ressaltando a importância da imunidade celular e humoral no desenvolvimento de uma resposta protetora durante o período de infecção

ASSUNTO(S)

imunoglobulinas trypanossoma cruzi doença de parasitas chagas

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