O papel da autoeficácia parental na saúde mental de mães de crianças com Síndrome da Zika Congênita
AUTOR(ES)
Lima, Tiago Jessé Souza de; Souza, Luana Elayne Cunha de
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-01
RESUMO
Resumo O artigo buscou avaliar o papel mediador da autoeficácia parental (AEP) entre os fatores socioambientais e a saúde mental das mães de crianças com síndrome da Zika congênita (SZC). Os fatores socioambientais foram operacionalizados a partir da avaliação cognitiva e afetiva que as pessoas fazem do seu contexto (Bem-estar subjetivo, BES) e da fadiga. Participaram deste estudo 69 mães de crianças com SZC, com média de idade de 26,4 anos, residentes no estado do Ceará. Foi aplicado um questionário contendo as seguintes escalas: Escala de Afetos Positivos e Negativos, Escala de Satisfação com a Vida, Escala de Avaliação da Fadiga, Questionário de Saúde Geral, Escala de Autoeficácia Parental. Os resultados apontaram que os componentes do BES, afetos negativos e satisfação com a vida, predisseram de forma significativa a saúde mental de mães de crianças com SZC, ademais a AEP prediz melhores níveis de saúde mental. Foi observado que a AEP desempenha um papel mediador na relação da satisfação com a vida, dos afetos negativos e da fadiga com a saúde mental. A AEP é um importante mecanismo psicológico que atua como mediador entre o seu contexto socioambiental e sua saúde mental. Dessa forma, estratégias de intervenções voltadas para aumentar os sentimentos de AEP em mães poderão ter um impacto positivo na melhora da sua saúde mental.
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