O padrão facial é fator predisponente para otite média com efusão em crianças?
AUTOR(ES)
Nery, Cláudio de Góis, Buranello, Fernando Stefanato, Pereira, Cícero, Di Francesco, Renata Cantisani
FONTE
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-02
RESUMO
Anormalidades na morfologia craniofacial são associadas à disfunção da tuba auditiva e a otite média com efusão (OME). OBJETIVO: Avaliar a relação entre o padrão facial, direção do crescimento craniofacial e OME em crianças com tonsilas faríngea e palatinas aumentadas (TFPA). CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo clínico prospectivo em 79 crianças (41 meninos e 38 meninas), com idades de 4 a 10 anos, com TFPA (níveis III e IV de Brodsky). O grupo de estudo foi composto por 40 crianças com OME, enquanto que o grupo controle foi composto por 39 crianças sem OME. Foi realizada análise cefalométrica. RESULTADOS: Não houve correlação entre o padrão facial e a OMS (c 2 = 0,25 p = 0,88). O grupo com OME apresentou Eixo Facial maior (F(1,75) = 3,68 p = 0,05), e uma Altura Facial Inferior menor (F(1, 75) = 3,99 p = 0,05) quando comparados ao grupo controle. CONCLUSÕES: Não houve correlação entre o padrão facial e a OME em crianças com TFPA, ainda que um padrão facial mais horizontal associado à altura facial inferior diminuída foi consistentemente observada. Isto sugere que um posicionamento anormal do tuba auditiva influencia o desenvolvimento da OME em crianças com TFPA.
ASSUNTO(S)
otite média com derrame tuba auditiva ventilação da orelha média
Documentos Relacionados
- Prevalência de bactérias em crianças com otite média com efusão
- Otite média com efusão em crianças menores de um ano
- Seqüelas de tubos de ventilação em crianças com otite média com efusão: um seguimento de três anos
- Há associação entre Helicobacter pylori e otite média com efusão?
- Presença ou ausência de bactérias na otite média com efusão?