O nível de treinamento não influencia a percepção subjetiva de esforço durante um teste incremental
AUTOR(ES)
Smirmaul, Bruno de Paula Caraça, Dantas, José Luiz, Fontes, Eduardo Bodnariuc, Okano, Alexandre Hideki, Moraes, Antonio Carlos de
FONTE
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-06
RESUMO
Níveis de treinamento distintos, associados à experiência em realizar esforços exaustivos podem produzir diferentes sensações frente à fadiga. O objetivo deste estudo foi comparar a percepção subjetiva de esforço (PSE) entre ciclistas e não-ciclistas durante teste incremental máximo (TI MAX). Participaram do estudo 23 indivíduos que foram divididos em grupo ciclistas (GC) (n = 12; idade 26,5 ± 4,7 anos; massa corporal 68,2 ± 11kg; estatura 176 ± 8,6cm) e grupo não-ciclistas (GNC) (n=11; idade 25,2 ± 4,0 anos; massa corporal 72,9 ± 9kg; estatura 175,1 ± 6,3cm). Todos realizaram um TI MAX, até a exaustão, do tipo rampa em ciclossimulador, com início a 0 W e incrementos de 20 W.min-1. Durante TI MAX a PSE foi aferida e anotada a cada 30 segundos de teste e, ao final, a potência máxima (P MAX) atingida pelos indivíduos. O tempo total de cada teste foi normalizado em porcentagens (de 10% a 100%, intervalos de 10%), e foi anotada a respectiva PSE para cada intervalo. Os valores de P MAX para GC e GNC foram 368 ± 12,7W e 256 ± 11,2W, respectivamente (P < 0,01). Os valores das medianas das PSE para GC e GNC não apresentaram diferença significativa para nenhuma porcentagem de tempo. Conclui-se que as respostas de PSE não sofreram alterações entre GC e GNC durante TI MAX, sugerindo que o nível de treinamento não influencia a PSE.
ASSUNTO(S)
tolerância ao exercício desempenho psicomotor psicofisiologia
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