O monumental e o íntimo: dimensões da memória da resistência no documentário brasileiro recente
AUTOR(ES)
Fernandes, Fernando Seliprandy
FONTE
Estud. hist. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
Propõe-se um exercício acerca da memória da resistência à ditadura no documentarismo brasileiro contemporâneo. Monumentalização e intimidade são as noções guias das análises de Hércules 56 (Silvio Da-Rin, 2006) e Diário de uma busca (Flavia Castro, 2010). No caso do primeiro filme, sugere-se que os cânones do documentário de entrevista, primando pela coesão, estabelecem uma memória monumental e conciliadora. Quanto ao segundo filme, sustenta-se que a perspectiva íntima, plena de hesitações, pode sinalizar a permanência de lacunas na conciliação democrática brasileira. O contraste entre memória celebrativa e memória introspectiva ressalta a necessidade de crítica da impunidade presente.
ASSUNTO(S)
documentário memória resistência ditadura monumento intimidade
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