O mandacaru não floresceu: a ciência positivista a serviço do combate à seca de 1877-1879
AUTOR(ES)
Gonçalves, Paulo Cesar
FONTE
Hist. cienc. saude-Manguinhos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-06
RESUMO
Resumo O artigo propõe realizar um levantamento das “soluções científicas” aventadas para enfrentar as secas no semiárido brasileiro, relacionando-as ao contexto histórico marcado pelo cientificismo que norteava o pensamento intelectual brasileiro e ocidental e, assim, investigar como os “homens da ciência” elaboraram teorias e práticas a respeito da natureza da região e da sociedade sertaneja que a habitava. Nessa perspectiva, são considerados o processo de ocupação do sertão semiárido; as secas desde o período colonial; o impacto social, político e econômico da grande seca de 1877-1879; os debates e os projetos a respeito do flagelo da seca; a construção do discurso da seca como problema regional e nacional.
ASSUNTO(S)
seca ciência províncias do norte retirantes brasil
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