O lugar onde se vive e a autoavaliação da saúde em um grande centro urbano
AUTOR(ES)
Rodrigues, Daiana Elias, César, Cibele Comini, Xavier, César Coelho, Caiaffa, Waleska Teixeira, Proietti, Fernando Augusto
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-11
RESUMO
Resumo O objetivo deste estudo foi determinar e quantificar a associação entre autopercepção do local de moradia e autoavaliação da saúde. Participaram da pesquisa 4.048 adultos residentes em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, de 2008 a 2009. Para estimar a magnitude das associações foi utilizada regressão logística ordinal. Autoavaliação da saúde boa/muito boa, razoável e ruim/muito ruim foi relatada por 65,7%, 27,8% e 6,5% dos participantes, respectivamente. Melhor autoavaliação da saúde foi associada às seguintes características da vizinhança: avaliação positiva dos aspectos estéticos e da mobilidade, melhor qualidade dos serviços, menor desordem física e social. A percepção da violência apresentou associação estatística limítrofe com pior autoavaliação da saúde. As associações se mantiveram após o controle para potenciais variáveis de confusão demográficas, socioeconômicas, de condições de saúde e comportamentos em saúde. Os resultados indicam que políticas públicas e de saúde devem incorporar intervenções sobre o entorno físico e social em complemento às políticas individuais.
ASSUNTO(S)
autoavaliação nível de saúde percepção espacial saúde da população urbana
Documentos Relacionados
- A atuação do nutricionista na Atenção Básica à Saúde em um grande centro urbano
- NEPEC: lugar onde fluem as ideias e se escreve sobre elas
- Evolução dos acidentes de trânsito em um grande centro urbano, 1991-2000
- A experiência que se vive durante o processo de construção de um trabalho
- O que é lixo afinal? Como pensam mulheres residentes na periferia de um grande centro urbano