O Liberalismo Político e a República dos Modernos: a crítica de Benjamin Constant ao conceito rousseauniano de soberania popular
AUTOR(ES)
Cassimiro, Paulo Henrique Paschoeto
FONTE
Rev. Bras. Ciênc. Polít.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-08
RESUMO
Resumo Partindo da leitura crítica do conceito rousseauniano de soberania do povo, Benjamin Constant irá formular uma teoria que estabelece a existência de uma autoridade social limitada e regulada por instituições constitucionais como condição absoluta da sobrevivência da liberdade conquistada com a revolução. Constant legará ao liberalismo francês um topos central, qual seja, o da incapacidade da liberdade republicana clássica em dar conta de formular uma solução institucional para a complexa sociedade comercial da Europa das luzes, mas também a compreensão de uma interpretação da história como progresso da civilização cujo sentido acentua a premência da dimensão da sociedade civil sobre a dimensão da política. Assim, pretendemos demonstrar como o liberalismo de Constant legitima o regime representativo, por meio de uma crítica ao princípio do republicanismo rousseauniano-jacobino e de uma teoria progressiva da história.
ASSUNTO(S)
revolução liberalismo soberania do povo progresso.
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