O Lazareto da Jurujuba na imprensa do Rio de Janeiro oitocentista: “logar mais proprio para estender redes de pescarias que para fundar-se um tal estabelecimento”

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência & Saúde Coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo Na segunda metade do século XIX, o periodismo expandiu-se e alcançou grande variedade temática e de público, e era constituído pelos jornais diários, que se dedicavam especialmente ao cotidiano da cidade, e pelas revistas científico-literárias, que veiculavam textos de temáticas diversas, como literatura, biografia, ciências e educação. Nas páginas dos inúmeros periódicos que circulavam no Rio de Janeiro, tanto dos chamados jornais diários quanto dos periódicos científico-literários, evidenciou-se grande interesse pelas temáticas da higiene, da salubridade, da epidemia de febre amarela, das medidas higiênicas e da atuação dos médicos. Entre as medidas sanitárias adotadas, foi instalado em 1º de janeiro de 1851, por orientação de Francisco de Paula Cândido, presidente da Junta de Higiene Pública, um lazareto para cerca de 30 enfermos em uma casa alugada na península do Caju, no Saco da Jurujuba, em Niterói, na província do Rio de Janeiro, e então denominado Lazareto da Jurujuba. Buscamos neste estudo analisar o conteúdo de matérias e comunicados sobre as condições e medidas sanitárias do Rio de Janeiro, especialmente sobre a criação do Lazareto da Jurujuba, publicados nos jornais diários e na imprensa não especializada.

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