O Khamsin do deserto: cÃlera e cotidiano no Recife (1856)
AUTOR(ES)
Rosilene Gomes Farias
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
Este trabalho discute a relaÃÃo entre doenÃa e cotidiano no Recife, em 1856. Aborda a propagaÃÃo do cÃlera pelo mundo, o ambiente que encontrou na cidade e as estratÃgias utilizadas por mÃdicos, autoridades provinciais, religiosos e pelos habitantes para lidar com a doenÃa. Como fenÃmeno social, a epidemia foi capaz de mobilizar diferentes setores da populaÃÃo, acentuando conflitos e aflorando sentimentos que produziram impactos sobre as atividades cotidianas e o imaginÃrio local. Mesmo antes que o cÃlera atingisse o Recife, os jornais foram tomados por notÃcias a seu respeito. Informes sobre a epidemia em outras provÃncias, oraÃÃes, receitas de remÃdios variados, declaraÃÃes de mÃdicos e autoridades, sobre o assunto, eram o foco das atenÃÃes da imprensa. Quando a doenÃa comeÃou a fazer as primeiras vÃtimas na cidade, uma sÃrie de medidas oficiais incidiu diretamente sobre os transportes, o comÃrcio e o lazer dos recifenses. Assim, a epidemia produziu um novo ritmo para o Recife, modificando suas interaÃÃes sociais e a forma de ocupaÃÃo do espaÃo urbano
ASSUNTO(S)
historia epidemic cÃlera recife recife epidemia cholera
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