O impacto da implantação de rotina por intensivista numa unidade de treinamento intensivo de um hospital de médio porte : resultados preliminares

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

A Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) é uma estrutura de assistência especializada no atendimento de pacientes críticos. Ela caracteriza -se por atender uma pequena parcela da população de pacientes, mas consome uma grande parte dos recursos. Entre as propostas para reduzir custos dessa unidade e obter um melhor desempenho assistencial está o modelo de atendimento em “UTI fechada”, que consiste na presença em tempo integral de intensivista. Entretanto, em muitos locais, pela escassez desse profissional no mercado não se consegue que o atendimento seja prestado pelo intensivista na totalidade do tempo . Esse trabalho propôs-se a analisar o impacto sobre a assistência da implantação de um modelo de atendimento por intensivista em tempo parcial na UTI. É um estudo pré e pósimplantação dessa rotina assistencial numa UTI de médio porte de um hospital da região Metropolitana de Porto Alegre - RS. Foram estudados 273 pacientes, divididos em: 142 na fase pré-rotina e 131 na pós-implantação. Não ocorreu diferença estatística entre as fases pré e pós-rotina quanto à idade, à mortalidade e ao APACHE II. Em relação aos tempos de ventilação mecânica(VM), de internação na UTI e de internação hospitalar, eles foram maiores na fase pós-rotina diferente do esperado. Uma das hipóteses que justificam esses achados foi de que a assistência por intensivista ocorreu em tempo parcial, diferente do encontrado na literatura revisada que seria em tempo integral. Outros estudos precisam ser feitos para avaliar os motivos da diferença dos resultados dos indicadores encontrados em relação ao repostado como ideal.

ASSUNTO(S)

intensive care unit gestão em saúde hospitais intensivist profissionais da saúde

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