O IDIOTA, O ESPECIALISTA E O DIPLOMATA: REFLEXÕES SOBRE O COSMOPOLITISMO E SOBRE A PRÁTICA DE FORMAÇÃO HUMANA

AUTOR(ES)
FONTE

Educ. Soc.

DATA DE PUBLICAÇÃO

09/12/2019

RESUMO

RESUMO: O cosmopolitismo desponta, na modernidade, como o projeto de uma cultura altamente etnocêntrica e imperialista. Dever-se-ia, porém, em virtude dessa constatação, abandonar qualquer expectativa de uma política de coexistência harmoniosa entre diferentes povos, culturas, países e modos de ser que coabitam nosso mundo? O presente artigo tem por objetivo pensar alguns dos termos e das condições em que uma educação cosmopolítica pode se apresentar como resposta aos diferentes desafios da contemporaneidade, tendo por base a proposta cosmopolítica formulada por Isabelle Stengers notadamente nos textos “La proposition cosmopolitique” (STENGERS, 2007) e “Pour en finir avec la tolérance” (STENGERS, 1997).ABSTRACT: Cosmopolitanism emerges in modernity as a project of a highly ethnocentric and imperialist culture: should we, however, abandon any expectation of constructing a policy of harmonious relations between different peoples, cultures, countries and ways of being that coexist in our world? The present article aims to discuss some of the terms and conditions in which a cosmopolitan education can be presented as a response to the different challenges of contemporary times, based on the cosmopolitical proposal presented by Isabelle Stengers notably in the texts “La proposition cosmopolitique” (STENGERS, 2007) and “Pour en finir avec la tolérance” (STENGERS, 1997).

Documentos Relacionados