“O humano que jamais nos abandona”: A obra epistolar de Goethe

AUTOR(ES)
FONTE

Estud. av.

DATA DE PUBLICAÇÃO

12/08/2019

RESUMO

resumo Este ensaio empreende uma incursão pela correspondência de Goethe, estimada em aproximadamente vinte mil cartas escritas (a cerca de 1.700 destinatários) e 25 mil recebidas. Em primeiro plano estão cartas escritas na velhice, sobretudo as de condolências e as que expõem suas concepções estéticas ou detalhes de seu processo criativo. As duas últimas seções do ensaio enfocam a correspondência de Goethe com o “brasileiro” Martius (como o próprio poeta se referia ao botânico que percorreu onze mil quilômetros de território brasileiro) assim como a posição central que a obra epistolar de Goethe ocupa na antologiaDeutsche Menschen[Homens alemães], publicada por Walter Benjamin em 1936 com o intuito de adensar a resistência ao fascismo.abstract This essay makes an incursion into Goethe’s correspondence. It is estimated he wrote approximately 20,000 letters (to about 1,700 recipients) and received 25,000. In the foreground are letters written in his old age, especially those of condolences and those that expound his aesthetic concepts or details of his creative process. The last two sections of the essay focus on Goethe’s correspondence with the “Brazilian” Martius (as the poet himself referred to the botanist who traveled eleven thousand kilometers in Brazil) and the central position that Goethe’s epistolary work occupies in the anthology Deutsche Menschen [German men and women], published by Walter Benjamin in 1936 with the aim of increasing resistance to fascism.

Documentos Relacionados