O gradiente transvalvar resultante de troca valvar porcina com suporte pode ser previsto?
AUTOR(ES)
Rocha, Eduardo Augusto Victor, Rabello, Renato Rocha, Oliveira, Sérgio Caporali de, Tito, Marcus Gustavo, Cataldo, Pollyana Cardoso Freire, Oliveira, Homero Geraldo de
FONTE
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-06
RESUMO
INTRODUÇÃO: Este estudo foi feito buscando estabelecer critérios científicos de proporção entre a prótese aórtica e o paciente. Seria desejável a previsão dos gradientes transvalvares aórtico pós-operatórios. MÉTODO: Foi estudada, retrospectivamente, uma série consecutiva de 31 sobreviventes de troca valvar aórtica isolada, com prótese porcina com suporte Labcor, no período de março de 1993 a junho de 2002. Foram aceitos pacientes submetidos à troca valvar aórtica isolada, sem sinais de endocardite, que usaram prótese de um mesmo modelo, para que a amostra fosse comparável. Todos foram submetidos a estudo ecocardiográfico nos primeiros três meses de pós-operatório, em uma mesma instituição. Comparamos os gradientes de pressão transvalvares médios encontrados, no pós-operatório, com os diâmetros das próteses e a superfície corporal de cada paciente. RESULTADOS: O valor de p para o diâmetro da prótese isolado foi de 0,81 e para o índice R foi de 0,59. CONCLUSÃO: Não foi encontrada nenhuma correlação nesta amostra, onde possamos prever um gradiente transvalvar pós-operatório baseado no tamanho valvar relacionado ou não com o tamanho do doente.
ASSUNTO(S)
implante de prótese de valva doenças das valvas cardíacas valva aórtica