O governo protetor: a representação do poder político em cerimoniais régios portugueses (séc. XVIII-XIX)
AUTOR(ES)
Oliveira, Eduardo Romero de
FONTE
Varia Historia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-12
RESUMO
Ao inventariarmos as grandes celebrações da monarquia portuguesa, encontraremos algumas que são cerimoniais eminentemente religiosos. Dentre eles, há a procissão do Anjo da Guarda do Reino de Portugal (no terceiro domingo de julho), instituída no século XVI como celebração da realeza, das quais toda a Corte participava e eram realizadas por todo o reino português. Também as aclamações de Da. Maria I (1777) e D. João VI (1818) utilizam elementos de caráter religioso (símbolos e idéias). Estas celebrações colocam-nos a hipótese de uma série de articulações entre os procedimentos religiosos e o poder real. Em função do exame daquelas procissões e destes cerimoniais, procuramos esboçar uma imagem do rei português: um rei-protetor, detentor de um poder de salvação.
ASSUNTO(S)
cerimoniais régios poder monárquico teologia política
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