O financiamento da cultura no Brasil no período 2003-15: um caminho para geração de renda monopolista
AUTOR(ES)
Costa, Camila Furlan da, Medeiros, Igor Baptista de Oliveira, Bucco, Guilherme Brandelli
FONTE
Rev. Adm. Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-08
RESUMO
Resumo Este artigo analisa o financiamento público da cultura no Brasil, a partir de um estudo longitudinal quantitativo dos projetos aprovados pelo Ministério da Cultura entre 2003 e 2015, com base teórica na categoria de renda monopolista oriunda da economia política. Os resultados evidenciaram que, mesmo com a modificação na concepção de cultura no plano governamental, há concentração de incentivadores e de proponentes que utilizam a Lei de Incentivo à Cultura (LIC) para a obtenção de recursos no fomento a projetos. Concluímos que a política pública de financiamento da cultura continua transferindo para o mercado a decisão de quais projetos serão financiados. O mercado, por sua vez, tende à geração de renda monopolista, por meio do uso do recurso público para a promoção de projetos culturais que interessam à imagem organizacional sob o monopólio de poucas produtoras e fundações.
ASSUNTO(S)
políticas públicas culturais financiamento da cultura renda monopolista.
Documentos Relacionados
- "Aposentadorias e Pensões" e desigualdade da renda: uma análise para o Brasil no período 1998-2003
- O vencimento da dívida pública cambial influencia a taxa de câmbio? Um estudo econométrico para o brasil no período 2003-2004
- O padrão de financiamento e a estrutura de capital da indústria química no brasil - 1998 a 2003.
- Renda e evolução da geração per capita de resíduos sólidos no Brasil
- Dinâmica da produção de trigo no Brasil no período de 1975 a 2003.