O FIM DA ESTÉTICA E A NOVA CRÍTICA DE ARTE EM BENJAMIN

AUTOR(ES)
FONTE

Kriterion

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-01

RESUMO

RESUMO O artigo pretende mostrar como o esforço de Benjamin no sentido de fundar uma nova crítica de arte remonta ao mesmo tempo ao primeiro Romantismo de Iena e à Filosofia de Hegel. Enquanto Hegel proclama o fim da estética e da obra de arte tradicional, os românticos, na figura de F. Schlegel e Novalis, apontam para a continuação de um discurso filosófico da arte que prescinde dos pressupostos tradicionais, utilizando-se de conceitos tais como crítica imanente e médium-de-reflexão. A partir disso, o artigo procura mostrar como essa dupla herança permanece ao longo das principais obras de Benjamin, com destaque para o “Drama trágico alemão” e a obra das “Passagens”, em cujo centro se situa o conceito de montagem. Por fim, recorrendo à influência marxista, o texto esboça algumas consequências políticas dessa crítica de arte que, desenvolvida desde a juventude, permanece nos textos de maturidade.

ASSUNTO(S)

fim da arte crítica de arte imanência reflexão montagem

Documentos Relacionados