O ‘feminino’ como gênero do desenvolvimento
AUTOR(ES)
Marins, Mani Tebet Azevedo de
FONTE
Rev. Estud. Fem.
DATA DE PUBLICAÇÃO
15/01/2018
RESUMO
Resumo: Este artigo propõe analisar, sob o viés de gênero, como se desenvolve, de modo não premeditado, a construção de fronteiras morais e simbólicas decorrentes da implementação de um programa de combate à pobreza: o Bolsa Família. Doravante, procuraremos esclarecer as propriedades dessas fronteiras e as formas de negociação de seu conteúdo. Com a finalidade de compreender melhor a complexidade da formação do status das beneficiárias (mães), percorremos diversos espaços pelos quais elas transitam. Por meio de entrevistas realizadas em uma periferia de uma grande cidade do Rio de Janeiro, podemos afirmar que as relações entre beneficiários(as) e não beneficiários(a) fundam-se em uma matriz moral carregada de tensões valorativas de gênero (‘boa’ e ‘má mãe’), o que acaba por reproduzir também uma hierarquização do ‘bom’ e do ‘mau pobre’.
ASSUNTO(S)
gênero fronteira simbólica programa bolsa família
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