O eu no nós: reconhecimento como força motriz de grupos
AUTOR(ES)
Honneth, Axel
FONTE
Sociologias
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-08
RESUMO
Neste texto, analisam-se o conceito de grupo e suas manifestações, buscando contrapor às perspectivas categoriais da psicanálise e da teoria sociológica, consideradas incompletas em razão de estilizações unilaterais que impedem uma conexão conceitual básica entre as duas disciplinas, uma terminologia que, de partida, seja neutra frente às alternativas positiva e negativa de inserção do eu no grupo. Para tanto, o grupo, independentemente de seu tamanho e tipo, inicialmente deve ser compreendido como um mecanismo social fundado na necessidade ou no interesse psíquico do indivíduo, porque o auxilia na estabilidade e ampliação pessoais. O artigo descreve, em linhas gerais, o arcabouço categorial unificado, recorrendo ao conceito do reconhecimento. Num primeiro passo, apresenta-se brevemente a premissa de que a dependência individual de experiências de reconhecimento social explica por que o sujeito individualmente aspira a ser membro em diferentes modelos de agrupamentos sociais. Num segundo passo, tenta-se corrigir a imagem idealizada de grupo anteriormente introduzida, ao tematizar as tendências regressivas que frequentemente codeterminam a vivência no grupo. Por fim, segue-se a ideia de retirar gradativamente aquelas idealizações que estavam na base da premissa inicial de uma diluição harmônica do eu no nós do grupo.
ASSUNTO(S)
teoria do reconhecimento psicologia social agrupamentos sociais individualização socialização
Documentos Relacionados
- Microfascismos em nós: práticas de exceção no contemporâneo
- Nós: microcrises
- Criterios de projeto utilizando turbina tipo michell banki como força motriz para bomba alternativa de multiplos pistões
- Racionalização do uso de força motriz em fábrica de ração
- Liderança no Judiciário: o reconhecimento de magistrados como líderes