O ensino de Ãlgebra no Brasil e na FranÃa: estudo sobre o ensino de equaÃÃes do 1 grau à luz da teoria antropolÃgica do didÃtico
AUTOR(ES)
AbraÃo Juvencio de AraÃjo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
Este estudo se insere na problemÃtica da modelizaÃÃo de conhecimentos algÃbricos, cujo principal objetivo foi caracterizar e comparar as transposiÃÃes didÃticas realizadas na FranÃa e no Brasil sobre o ensino de resoluÃÃo de equaÃÃes do 1 grau com uma incÃgnita. Para tanto, apoiamo-nos na Teoria da TransposiÃÃo DidÃtica (CHEVALLARD, 1991), que ressalta o papel das instituiÃÃes na relaÃÃo com os objetos de saberes escolares, bem como na Teoria AntropolÃgica do DidÃtico (CHEVALLARD, 1999), como um mÃtodo de anÃlise que permite reconstruir a organizaÃÃo matemÃtica existente no interior de uma determinada instituiÃÃo de ensino. Como primeiro resultado da pesquisa, realizamos estudos teÃricos e didÃticos sobre o ensino de resoluÃÃo de equaÃÃes do 1 grau com uma incÃgnita, os quais nos permitiram âmodelizarâ, a priori, as organizaÃÃes matemÃticas pontuais existentes em torno desse objeto de conhecimento, o que nos forneceu os critÃrios e as categorias utilizadas para analisar os programas oficiais de ensino, os livros didÃticos e os estudos experimentais conduzidos junto aos alunos dos dois paÃses. Os resultados indicam que, no Ensino Fundamental, a Ãlgebra nÃo à destacada como um domÃnio prÃprio do conhecimento matemÃtico nos dois paÃses. No caso do ensino de equaÃÃes do 1 grau com uma incÃgnita, os resultados mostram que, tanto na FranÃa quanto no Brasil, ele à justificado como uma ferramenta para resolver problemas de contextos sociais e de outros domÃnios da matemÃtica. As organizaÃÃes matemÃticas existentes nos documentos oficiais analisados nÃo fornecem elementos que favoreÃam a caracterizaÃÃo das praxeologias matemÃticas existentes, nesses dois paÃses, em torno da resoluÃÃo de equaÃÃes do 1 grau. O trabalho realizado nos livros didÃticos analisados dos dois paÃses nem sempre à feito de forma a esclarecer as diferenÃas existentes entre os subtipos de tarefas explorados, bem como sobre os limites ou potencialidades das tÃcnicas elaboradas e/ou sistematizadas. Os alunos investigados dos dois paÃses nÃo tÃm boas relaÃÃes pessoais com esse objeto do saber da Ãlgebra
ASSUNTO(S)
transposition didactique transposiÃÃo didÃtica Ãquations du premier degree equaÃÃes do 1Â grau educacao Ãlgebra algÃbre thÃorie anthropologique du didactique teoria antropolÃgica do didÃtico
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