O emprego da biomicroscopia ultra-sônica no diagnóstico e evolução clínica dos diferentes tipos de esclerite anterior

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2001-06

RESUMO

Objetivo: Correlacionar achados da biomicroscopia ultra-sônica (UBM) com tipos de esclerite anterior. Métodos: Foram avaliados seis pacientes encaminhados ao Setor de Ultra-som do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, com suspeita clínica de esclerite anterior, utilizando-se o ultra-som de alta freqüência (transdutor de 50 MHz) para elucidação das alterações histopatológicas encontradas na esclerite anterior. Resultados: Pacientes com esclerite nodular apresentaram lesão escleral bem delimitada, homogênea, hiporrefletiva, com espessamento localizado e hiporrefletividade dos tecidos adjacentes. Pacientes com esclerite difusa apresentaram espessamento escleral heterogêneo, de aspecto "moteado". Pacientes com esclerite necrotizante apresentaram perda de tecido com afinamento escleral e alterações vítreas adjacentes. Conclusão: A biomicroscopia ultra-sônica é excelente método não-invasivo para se diferenciar os tecidos oculares acometidos durante o processo de esclerite anterior, auxiliando o profissional no diagnóstico e, conseqüentemente, no tratamento das lesões.

ASSUNTO(S)

esclerite esclerite ultra-sonografia microscopia

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