O efeito do tipo de madeira e do processo de branqueamento na estabilidade da alvura da polpa

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-06

RESUMO

Madeiras de 100 diferentes clones de Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla, com aproximadamente 5,5 anos de idade, foram cozidas ao número kappa 15-17,5. As polpas kraft produzidas foram pré-deslignificadas com oxigênio ao número kappa 9,5-11,5, sob condições fixas. Treze polpas, que mostraram grandes variações na exigência da carga de álcali efetivo e rendimento no processo de polpação, seletividade e eficiência no estágio de Pré-O, foram selecionadas e branqueadas à alvura DE 90-91% ISO pelas seqüências DEDD e DEDP, para estudos de estabilidade de alvura e características químicas. A reversão de alvura da polpa branqueada foi fortemente influenciada pelo tipo de madeira, e a perda na alvura variou de 2 - 3,5 e 1 - 2% ISO para as polpas branqueadas pelas seqüências ODEDD e ODEDP, respectivamente. Já aquelas branqueadas pela seqüência contendo P-final apresentaram cerca de 35-40% de redução no conteúdo de grupos carbonila. A análise dos resultados evidenciou uma positiva correlação entre o conteúdo de grupos carbonila e carboxila na polpa branqueada e a estabilidade da alvura, bem como o número de permanganato e o conteúdo de lignina solúvel. A viscosidade final, o teor de metais e de extrativos em DCM da polpa não mostrou correlação significativa com a reversão de alvura. Finalmente, os processos de polpação, deslignificação com oxigênio, e o desempenho branqueamento por seqüências ECF também não mostraram correlação com a reversão de alvura.

ASSUNTO(S)

tipo de madeira clones branqueamento ecf branqueabilidade reversão de alvura

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