O efeito da hipóxia e da recuperação sobre o metabolismo dos carboidratos no pacu (Piaractus mesopotamicus)
AUTOR(ES)
PANEPUCCI, R. A., PANEPUCCI, L., FERNANDES, M. N., SANCHES, J. R., RANTIN, F. T.
FONTE
Brazilian Journal of Biology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-11
RESUMO
Foram estudados os parâmetros hematológicos, glicogênio, glicose e lactato, e a atividade da malato e do lactato desidrogenases em sangue e tecidos de peixes, em normóxia, com diferentes tempos de hipóxia (até seis horas) e recuperação. Apenas após quatro horas de hipóxia o fígado utiliza glicose. Em seis horas de hipóxia, a queda de lactato e o aumento de glicose em praticamente todos os tecidos indicam uma recuperação por meio da RAS (respiração aérea superficial), presumivelmente realizada. O lactato produzido em hipóxia é reaproveitado como combustível oxidativo no coração e no cérebro e como substrato para a neoglicogênese. Não houve variações entre normóxia e hipóxia nos parâmetros hematológicos e na atividade das enzimas LDH e MDH, o que sugere que, provavelmente, esses mecanismos adaptativos não estão envolvidos na resposta ao ambiente hipóxico. Não ocorre variação nas concentrações de glicogênio entre normóxia e hipóxia.
ASSUNTO(S)
hipóxia metabolismo de carboidratos desidrogenases peixes
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