O desenvolvimento psicológico do transtorno de pânico: implicações para a neurobiologia e o tratamento

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Psiquiatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-06

RESUMO

OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi fazer um levantamento da literatura disponível sobre o desenvolvimento psicológico do transtorno do pânico com ou sem agorafobia [TP(A)] e sua relação com a neurobiologia e o tratamento do pânico. MÉTODOS: A busca da literatura foi realizada tanto manualmente quanto via computador (PubMed). Somente os artigos publicados em inglês em revistas revisadas por especialistas e abordando o TP(A) de acordo com as classificações diagnósticas da Associação Americana de Psiquiatria ou da Organização Mundial de Saúde foram incluídos. CONCLUSÕES: Existe um modelo de classificação por estágios do pânico aplicável na prática clínica. A fase prodrômica e, a despeito de tratamentos bem-sucedidos, os sintomas residuais podem ser identificados em uma proporção substancial de pacientes com TP(A). Tanto os pródromos quanto os sintomas residuais permitem monitorar a evolução do transtorno durante a recuperação por meio do fenômeno de reversão. Os diferentes estágios do transtorno, bem como as etapas da reversão, possuem uma correspondência na neurobiologia e no tratamento do pânico. Contudo, as implicações do tratamento do modelo longitudinal do TP(A) não são endossadas e são necessárias intervenções adequadas de efeito duradouro.

ASSUNTO(S)

classificação por estágios transtorno do pânico sintomas subclínicos neurobiologia tratamento

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