O desenhar da dor para as crianças com anemia falciforme: a dor que dói, dói muito

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. dor

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As crises dolorosas fazem parte constante na evolução da anemia falciforme, é o quadro mais dramático, de intensidade e localização variáveis, ocasionados pela hemólise crônica e vaso-oclusão, que alteram o cotidiano dos pacientes. O objetivo deste estudo foi compreender, por meio do desenho, as repercussões e as estratégias de enfrentamento em situações ocasionadas pelas crises dolorosas da anemia falciforme, a partir da perspectiva das crianças. MÉTODOS: Estudo exploratório, qualitativo, realizado em um hospital de referência pediátrica do Ceará, com cinco crianças diagnosticadas com anemia falciforme. A coleta de dados ocorreu de maio a julho de 2016, por meio de observações e desenho-estória de Trinca. Na análise, foi utilizada a análise de conteúdo para desenhos de Coutinho. RESULTADOS: Emergiram duas categorias: a dor que dói e enfrentando a dor. Cada criança identificou o seu significado maior, evocando as repercussões da dor como elemento mais marcante e mais presente em suas existências. CONCLUSÃO: Diante dos sofrimentos enfrentados pelas crianças com anemia falciforme, se faz necessária a criação de estratégias que favoreçam a implantação e implementação de políticas públicas com esforços de prevenir as crises e tratar a doença, modificando positivamente o curso da doença e melhorando sua qualidade de vida.

ASSUNTO(S)

anemia falciforme criança dor

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