O desafio da política de atendimento à infância e à adolescência na construção de políticas públicas eqüitativas
AUTOR(ES)
Mendonça, Maria Helena Magalhães de
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002
RESUMO
O trabalho analisou a nova política social que se configurou pela assimilação da noção de proteção social integral com vistas à eqüidade. Os seus pressupostos marcaram a reforma social contida no texto constitucional de 1988 e nas leis regulamentadoras dos direitos assegurados assistência social, saúde e educação públicas nos anos 90. Mostrou-se que, no contexto precedente, a população jovem no Brasil apresentava situação de grande vulnerabilidade, em face da sua posição na estrutura social, reforçada pelo acesso diferenciado a bens e serviços públicos. A análise da política de atendimento para a infância e adolescência, que enfatizou a intersetorialidade e redefiniu os programas e ações sociais e de saúde, nos anos 90, não pretendeu ser conclusiva, mas apontou algumas tendências na reordenação da política de assistência pública para o população jovem pobre, compatíveis com alguns avanços dos indicadores sociais de vulnerabilidade na área da saúde, educação e trabalho na década. Contudo, considerou-se que essa reorientação renovou a tensão entre a focalização nos segmentos mais vulneráveis, com seletividade das ações a serem oferecidas e a universalização com integralidade da proteção social.
ASSUNTO(S)
saúde infantil adolescência assistência social assistência à saúde eqüidade
Documentos Relacionados
- As vulnerabilidades na infância e adolescência e as políticas públicas brasileiras de intervenção
- A gravidez na adolescência - um desafio além das políticas públicas de saúde
- Obesidade na infância e adolescência: um extraordinário desafio!
- Política e políticas: a ciência política e o estudo de políticas públicas
- Atuação dos Profissionais de Psicologia Junto à Infância e à Adolescência nas Políticas Públicas de Assistência Social