O Cuidar e o ser cuidado na prática dos operadores de saúde

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. saúde coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-02

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo foi descrever e analisar o histórico de dor de dente e seus fatores associados, entre adolescentes de escolas públicas de um município do Nordeste do Brasil. Realizou-se uma pesquisa observacional, descritiva, quantitativa e transversal, através da aplicação de quatro questionários junto a 458 adolescentes. Pela análise bivariada, a prevalência de dor de dente na vida foi alta entre os adolescentes de menor idade (76,9%; p = 0,004), que visitaram o Cirurgião-Dentista alguma vez (74,8%; p = 0,001) e que relataram medo frente ao atendimento odontológico (74,9%; p = 0,006). Todavia, nos últimos 6 meses, a prevalência de dor de dente foi baixa, na qual os adolescentes do sexo masculino (77,4%; p < 0,001) e de maior idade (73,1%; p = 0,031) relataram justamente não terem sentido dor. Quando da análise multivariada, a maior prevalência de dor de dente na vida se manteve entre os adolescentes de menor idade (76,9%; p = 0,003) e que relataram medo (74,9%; p = 0,006). A prevalência de dor de dente nos últimos 6 meses se manteve baixa na análise multivariada, entre os adolescentes do sexo masculino e de maior idade. Conclui-se que a prevalência de dor de dente na vida foi maior do que nos últimos 6 meses, havendo associação significativa com os fatores: sexo, idade, visita ao Cirurgião-Dentista e sensação de medo.

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