O crescimento econÃmico brasileiro de 1995 a 2000: restriÃÃo pela poupanÃa interna ou externa?

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

Atualmente, um tema freqÃente na literatura econÃmica tem sido o comportamento do balanÃo de pagamentos brasileiro e suas conseqÃÃncias sobre as principais variÃveis macroeconÃmicas apÃs a implantaÃÃo do Plano Real. O presente estudo visa contribuir para o debate ao analisar de que forma o setor externo tem influenciado o crescimento econÃmico brasileiro recente, mais precisamente, como o desequilÃbrio entre a oferta e a demanda de divisas estrangeiras tem restringido a capacidade produtiva interna no mesmo perÃodo em que a taxa de poupanÃa interna como proporÃÃo do PIB reduziu-se de 19,5% para 17%. Para tanto, ao analisar o balanÃo de pagamentos nacional, discutiu-se de que forma o conjunto de medidas econÃmicas adotadas nos anos 90 levou o paÃs a apresentar vultosos dÃficits em conta corrente e como a opÃÃo pelo financiamento desses dÃficits atravÃs da entrada de recursos externos tem sido responsÃvel pela âimportaÃÃoâ das diversas crises financeiras mundiais nos Ãltimos sete anos. Num segundo momento, foi aplicado o modelo de dois hiatos formalizado por BACHA (1982), ao perÃodo 1995-2000, levando à conclusÃo de que no perÃodo analisado, o crescimento econÃmico brasileiro foi restrito pelo volume insuficiente de poupanÃa interna para a acumulaÃÃo de capital, resultado igualmente obtido para o mesmo perÃodo por FRITSCH &MODIANO (1988), e nÃo pelo comportamento do balanÃo de pagamentos

ASSUNTO(S)

economia variÃveis macroeconÃmicas plano real balanÃo de pagamentos brasileiro

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