O corpo do manifestante das Jornadas de Junho de 2013: a charge e o editorial da Folha de São Paulo
AUTOR(ES)
Costa, Marcos Rogério Martins
FONTE
Galáxia (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
Resumo Em junho de 2013, as ruas foram tomadas por multidões que queriam grandes reformas econômicas, políticas e sociais. O acontecimento foi nomeado como Jornadas de Junho. Nosso objetivo, neste trabalho, é compreender como o manifestante foi construído na e pela mídia impressa. A partir da semiótica discursiva e da filosofia bakhtiniana, nosso objeto de estudo é o corpo discursivo do ator manifestante. Como metodologia, recuperamos o processo de discursivização do ator manifestante em dois gêneros distintos: a charge e o editorial, ambos publicados no jornal Folha de São Paulo, em 13 de junho de 2015. Como resultado, constatamos que os dois gêneros utilizam-se de diferentes estratégias discursivas para sustentar seu posicionamento axiológico sobre o ator manifestante.
ASSUNTO(S)
Documentos Relacionados
- Movimento passe livre e as manifestações de 2013: a internet nas jornadas de junho
- Michel Foucault, o paradigma da formação e junho de 2013: uma interpretação sobre a (de)formação nacional
- 11. As manifestações de junho, 2013: espalhamento e recriação midiática
- A conjuntura após junho de 2013: olhares cruzados sobre participação política e resistência
- Utopismo, insurgência e espaço urbano: o “direito à cidade” lefebvriano e as Jornadas de Junho de 2013 no Brasil