O conteúdo bioquímico e as capacidades antioxidantes de Tanacetum densum endêmico (lab.) Schultz Bip. subsp. laxum e Tanacetum densum (lab.) Schultz Bip. subsp. amani Heywood que crescem na Turquia

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. J. Biol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-12

RESUMO

Resumo As plantas medicinais têm um papel significativo na prevenção e cura de várias doenças, e Tanacetum L. é uma dessas plantas. O objetivo do presente estudo é determinar o conteúdo de ácido graxo, vitamina lipossolúvel, esterol, estrutura fenólica e capacidade antioxidante de Tanacetum densum subsp. laxum e Tanacetum densum subsp. amani, comparar o efeito da altitude sobre o conteúdo bioquímico e realizar uma comparação sistemática usando ácidos graxos e fenólicos. Esta pesquisa mostrou que o ácido palmítico (C16:0) e o ácido esteárico (C18:0) são as principais fontes de ácido graxo saturado e que o ácido oleico (C18:1 n9), o ácido linoleico (18:2 n6c) e o ácido a-linolênico (C18: 3 n3) são os principais ácidos graxos insaturados nos dois táxons endêmicos de Tanacetum densum. Além disso, este estudo descobriu que o conteúdo de ácidos graxos insaturados (60,11±1,61%) de Tanacetum densum subsp. laxum foi superior ao conteúdo de ácidos graxos insaturados (44,13±1,28%) de Tanacetum densum subsp. amani, e também que a razão ω6/ω3 de Tanacetum densum subsp. laxum (1,74) e Tanacetum densum subsp. amani (1,60) foi semelhante. No entanto, este trabalho determinou que o conteúdo de vitamina lipossolúvel e esterol de dois táxons endêmicos de Tanacetum é baixo, exceto o estigmasterol, além de descobrir que Tanacetum densum subsp. laxum e Tanacetum densum subsp. amani apresentaram os mais altos níveis de conteúdo de catequina, ácido vanílico e ácido cafeico, embora as quantidades fenólicas, especialmente catequina e quercetina, sejam diferentes nos táxons de T. densum. Este estudo sugere que condições ecológicas, como a altitude, podem afetar o conteúdo bioquímico de dois táxons endêmicos de Tanacetum densum. Ainda, esta pesquisa determinou que dois táxons de Tanacetum L. endêmicos possuíam potentes capacidades de sequestro de radicais e que houve correlação entre fenólicos totais e atividade antioxidante.

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