O COMPORTAMENTO DE RISCO PARA TRANSTORNOS ALIMENTARES ATENUA O DESEMPENHO NAS PROVAS DOS 100M E 200M LIVRE EM NADADORAS?
AUTOR(ES)
Fortes, Leonardo de Sousa, Oliveira, Saulo Fernandes Melo de, Santos, Tony Meireles dos, Almeida, Sebastião de Sousa, Ferreira, Maria Elisa Caputo
FONTE
J. Phys. Educ.
DATA DE PUBLICAÇÃO
24/08/2017
RESUMO
RESUMO O objetivo do estudo foi comparar o desempenho (melhor tempo em segundos) nas provas dos 100m e 200m livre de nadadoras em razão dos comportamentos de risco para os transtornos alimentares (CRTA). Participaram 84 nadadoras das categorias infantil, juvenil ou júnior. O Eating Attitudes Test (EAT-26) foi utilizado para avaliar os CRTA. Utilizou-se o melhor tempo em segundos para determinar o desempenho nas provas de 100m e 200m livre. O percentual de gordura corporal foi estimado a partir da mensuração de dobras cutâneas. Conduziu-se a análise multivariada de covariância (MANCOVA) para comparar o desempenho (tempo em segundos) nas provas de 100m e 200m livre entre nadadoras com (EAT-26≥21) e sem risco (EAT-26<21) para transtornos alimentares. Os achados apontaram diferença de desempenho nas provas dos 100m (F(2, 82)=12,86; p=0,01; d=0,5) e 200m livre (F(2, 82)=11,72; p=0,02; d=0,5) entre os grupos com e sem risco para os transtornos alimentares. Concluiu-se que as nadadoras com maior frequência de uso de CRTA demonstraram menor desempenho nas provas dos 100m e 200m livre.
ASSUNTO(S)
transtornos alimentares atletas natação.
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