O combate aos matuyús no Patriarcado de Pindorama: o movimento antropofágico na Amazônia

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de História

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO O artigo discute a formação de um Clube de Antropofagia no Pará tomando como fontes a Revista de Antropofagia e o jornal O Estado do Pará. Segundo a revista, havia explícita intenção de expansão do movimento antropofágico às demais regiões do país através da criação de clubes regionais e locais autônomos. A Amazônia, considerada pelos modernistas uma espécie de repositório mítico da nação, teria lugar de destaque nestas discussões, e o Pará estava em evidência por ser a origem de artistas, intelectuais e literatos que publicavam tanto em revistas modernistas de Belém quanto na Revista de Antropofagia. As publicações de Eneida de Moraes serão destacadas, pois ela foi a única mulher a transitar entre estas duas realidades, sendo a pessoa que mais discutiu os conceitos antropofágicos no jornal paraense, provavelmente contribuindo na construção do conceito “matriarcado de pindorama”.

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