O cinema silencioso e o som no Brasil (1894-1920)
AUTOR(ES)
Carvalho, Danielle Crepaldi
FONTE
Galáxia (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-04
RESUMO
Resumo O cinema silencioso recorreu ao som desde o princípio. Porém, malgrado a relevância da conexão dessas duas esferas, apenas recentemente estudiosos estrangeiros se debruçaram sobre os usos que o cinema silencioso fez do som. No Brasil, pesquisas neste âmbito ainda tateiam. Este artigo pretende recuperar os usos que o cinema silencioso fez do som em território nacional, das primeiras experiências com o kinetoscópio (em fins de 1894) até o início de 1920, momento da estabilização do lugar da música no espetáculo cinematográfico. Partindo de uma perspectiva transdisciplinar, pretende-se demonstrar que a cena cinematográfica desse período integrava um contexto de circularidade cultural: apropriava-se de canções populares e eruditas queridas do público e, ao costurá-las aos filmes silenciosos, os impregnava dos sentidos já construídos - elaborando, por conseguinte, sentidos outros, aos quais se misturavam as sombras moventes dos artistas das telas à polifonia social.
ASSUNTO(S)
cinema silencioso história do cinema brasileiro som e cinema
Documentos Relacionados
- Constituíção e enraizamento do esporte na cidade: uma prática moderna de lazer na cultura urbana de Belo Horizonte (1894-1920)
- Viagem ao cinema silencioso do Brasil
- O cinema teatral de Eisenstein: década de 1920
- UMA CIDADE GRAFADA EM LUZ: O CINEMA NA CRÔNICA JORNALÍSTICA CARIOCA (1894-1922)
- Lepra, medicina e políticas de saúde no Brasil (1894-1934)