O capital fictício e crise econômica: visões para um novo paradigma*
AUTOR(ES)
Teixeira, Joanílio Rodolpho, Ferreira, Paula Felix
FONTE
Rev. econ. contemp.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-08
RESUMO
RESUMO Este artigo tem o propósito inicial de conceituar o que é capital fictício e questionar seu papel na narrativa econômica ortodoxa. Outro objetivo é demonstrar os efeitos prejudiciais deste capital no Brasil. O capital fictício é toda rentabilidade proveniente da valoração derivada e artificial de um capital aplicado, já sem atuação na produção. Sua presença massiva sinaliza uma contradição interna no capitalismo atual, ainda que o pensamento convencional continue a se basear na crença de que crises econômicas são decorrentes de eventos exógenos e inesperados. A crise provém não de eventos aleatórios ou ao acaso, mas da dissociação entre circulação e produção, o que possibilita seu surgimento. Deste modo, a primeira parte deste artigo analisa a teoria do valor e do capital fictício como expressa por Marx e a heterodoxia; a segunda parte busca elucidar suas principais implicações para o caso brasileiro, e questiona a fé irrevogável que a ortodoxia tem na narrativa de crises supostamente surgidas de modelos de equilíbrio.
ASSUNTO(S)
capital fictício heterodoxia crises pensamento econômico.
Documentos Relacionados
- Crise, capital fictício e afluxo de capitais estrangeiros no Brasil
- Da economia política à política econômica: o novo-desenvolvimentismo e o governo Lula
- Crise, governabilidade e Reforma do Estado: em busca de um novo paradigma
- Um novo paradigma para o tratamento do câncer
- Universidade empreendedora: um novo paradigma para o ensino superior?