O CÂNCER EM RONDÔNIA NO BRASIL E NO MUNDO

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

O câncer, a partir da década de 1960 mostrou um crescimento considerável no número de óbitos e assumiu o papel de principal causa de morte nas populações dos países desenvolvidos, e cresce também consideravelmente a cada ano que passa nos países em desenvolvimento. Estima-se que em 2020 o mundo terá 12 milhões de novos óbitos Para o ano de 2005, foi estimado pelo Ministério da Saúde o registro de 467.440 novos casos da doença no Brasil, e para Rondônia estimam-se 2.230 novos casos. O SUS é responsável por quase 50% do número de exames realizados no Estado. A faixa etária da população mais acometida pelo câncer está entre 41 e 80 anos de idade. Os cânceres femininos representam 56,55% dos casos. O câncer de colo de útero é responsável por 35,86% destes cânceres, sendo o mais incidente. Já nos homens, o câncer de pele não melanoma aparece em primeiro, com 27,27% de todos os casos. Os cânceres do aparelho respiratório são os que levam mais a óbito, tanto homens, quanto mulheres. Rondônia apresenta uma alta taxa de câncer de colo de útero, 3 vezes maior que a apresentada nos Estados Unidos e na União Européia. Nos demais tumores considerados mais freqüentes em países desenvolvidos, como câncer de mama e de próstata, Rondônia apresenta taxas de incidência 10 vezes menores em relação às taxas apresentadas nos Estados Unidos e União Européia. É deficitário o controle e a prevenção do câncer em Rondônia. Com a tendência observada de crescimento das taxas de incidência e mortalidade do câncer de colo de útero e demais tumores, conclui-se que as políticas públicas de saúde adotadas no Estado são ineficientes. Há que se pensar em reestruturar o sistema de prevenção e assistência oncológica praticado hoje em Rondônia, para que este quadro atual possa ser revertido no Estado.

ASSUNTO(S)

câncer cancer incidence biologia geral incidência

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