O Brasil e o mundo germânico na medicina e saúde pública (1850-1918): uma história a voo de pássaro

AUTOR(ES)
FONTE

História

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-12

RESUMO

Este artigo faz um inventário das relações entre médicos e pesquisadores do Brasil e da Europa germânica de 1850 a 1918. Parte das trajetórias de alguns que clinicaram em núcleos de colonização do Brasil assinala a importância de instituições de Berlim e Viena como modelos para o ensino médico no Brasil e o prestígio então conquistado por remédios alemães. Trata de controvérsias científicas, práticas sanitárias e instituições de pesquisa relacionadas à bacteriologia e à medicina tropical, utilizando como fio condutor Adolpho Lutz (1855-1940), cuja transferência do Instituto Bacteriológico de São Paulo para o Instituto Oswaldo Cruz ocorre em 1908, auge da influência alemã sobre a vida científica desta instituição. Nas Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, os trabalhos científicos eram veiculados em português e alemão até a Primeira Guerra Mundial, quando mudam as relações de ascendência e interlocução entre cientistas brasileiros e estrangeiros, firmando-se os EUA como polo hegemônico de nova rede.

ASSUNTO(S)

relações médico-científicas brasil-alemanha história da microbiologia e medicina tropical redes e circulação de saberes

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