O Banco Central como Emprestador de Última Instância: um Modelo de Jogos Repetidos com Agentes de Curto Prazo e Longo Prazo.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

Diversas crises sistêmicas têm ocorrido ao redor do mundo, trazendo prejuízos sociais consideráveis e levantando a questão de como os bancos centrais devem reagir para minimizar os problemas decorrentes. Com sua posição central nos sistemas financeiros, os bancos centrais muitas vezes são a última alternativa de salvação financeira para muitas instituições. Com uma abordagem que reconhece os incentivos intertemporais do Banco Central na sua função de Emprestador de Última Instância num ambiente sujeito a instabilidades financeiras e com imperfeição de informações, é construído um modelo que visa determinar a política ótima sob distintas condições. Essa modelagem, ainda nova na literatura do Empréstimo de Última Instância (EUI), utiliza conceitos dos trabalhos de Fudenberg, Kreps &Maskin (1990) e Mailath &Samuelson (2006) Chega-se então a resultados que incluem múltiplos equilíbrios no jogo repetido entre o Banco Central e as instituições financeiras, sem deixar de lado a possibilidade de "too big to fail ", o que está de acordo com o observado na prática.

ASSUNTO(S)

jogos repetidos (finanças) empréstimo bancário banco central (brasil) economia empréstimo de última instância

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