O baixo consumo de oxigênio tem reflexos nos escores de depressão em idosos
AUTOR(ES)
Antunes, Hanna Karen Moreira, Santos-Galduroz, Ruth Ferreira, Miranda, Rafael Eduardo Eustórgio Pinheiro Chagas, Cassilhas, Ricardo Cardoso, Bueno, Orlando Francisco Amodeu, Mello, Marco Túlio de
FONTE
Rev. bras. geriatr. gerontol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-09
RESUMO
O objetivo do estudo foi investigar os efeitos de diferentes tipos de exercício físico nos escores indicativos de depressão em idosos. Participaram 168 voluntários idosos, de ambos os sexos, com idades de 60 a 75 anos (65,66±4,28 anos), sendo 40 mulheres e 128 homens. Os voluntários foram alocados em sete grupos distintos: a) Controle sedentário (n=40); b) Controle resistido (n=23); c) Caminhada (n=23); d) Lazer (n= 20); e) Cicloergômetro (n=23); f) Resistido 50% de 1RM (n=19); e g) Resistido 80% de 1RM (n=20), sendo submetidos a um protocolo de seis meses de treinamento físico, três vezes por semana. O grupo "a" permaneceu sem alterar suas atividades de rotina durante o período de estudo e não se engajou em nenhum programa de exercício físico, já o grupo "b" compareceu no laboratório, mas realizou os exercícios sem carga. Antes e imediatamente após o período de estudo, os voluntários foram submetidos a um protocolo de avaliação para determinação do consumo de oxigênio e responderam à Escala Geriátrica de Depressão. Os resultados revelaram que os grupos "c" e "e", que se exercitaram em intensidades com predomínio do metabolismo aeróbio, apresentaram redução nos escores de depressão, sendo que as demais intervenções não foram suficientes para promover redução nessa variável. Os dados sugerem que exercícios com predominância no metabolismo aeróbio são mais efetivos em promover reduções em escores de depressão de idosos.
ASSUNTO(S)
depressão idoso exercício consumo de oxigênio
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