O autômato: uma figura da paixão

AUTOR(ES)
FONTE

Ágora (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-08

RESUMO

Resumo: Neste artigo, propõe-se realizar uma apresentação crítica do conto, O homem da areia, de E.T.A. Hoffman, inserido no universo psicanalítico por Freud, em 1919, em Das Unheimliche. Este estudo apresentará aquele material literário, verificando a complexidade narrativa e a riqueza de elementos que o compõem. Em seguida, examiná-lo sob o ângulo da paixão, precisamente, como uma narrativa acerca da experiência de uma loucura passional que culmina numa tragicidade daquela natureza. Propõe-se conceber o mecanismo psíquico da alienação como intrínseco ao fenômeno do automatismo, próprio de um estado passional. É possível estabelecer tal processo, tanto nas modulações discursivas do texto, como na constituição dos personagens, mais propriamente em Natanael e Olímpia. A partir desta perspectiva, evidencia-se o autômato como uma figura da paixão.

ASSUNTO(S)

autômato das unheimliche loucura passional alienação narrativa.

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