O amor entre jovens em tempos de ficar: correlatos existenciais e demográficos
AUTOR(ES)
Aquino, Thiago Antônio Avellar de, Gouveia, Valdiney Veloso, Patrício, Karizy Soany Costa, Silva, Maria Gorete Sarmento da, Bezerra, Jacqueline Lisete de Macedo, Souza Júnior, Valdemir Bezerra de, Oliveira Neto, Waldemar Moreira de
FONTE
Psicologia: Ciência e Profissão
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012
RESUMO
O objetivo deste estudo foi conhecer em que medida o amor e o ficar se correlacionam e como ambos se relacionam com o sentido da vida e com o vazio existencial. Complementarmente, procurou-se conhecer evidências de validade fatorial e de consistência interna da medida de amor. Participaram 199 estudantes universitários (51% mulheres), com idade média de 21 anos, que responderam a versão revisada do Teste Propósito de Vida e a Escala Tetrangular do Amor (ETA). Os resultados apoiaram a adequação do modelo tetrafatorial da ETA. Três de seus fatores (compromisso, paixão romântica e intimidade) se associaram positivamente à realização existencial; a intimidade o fez negativamente com o desespero, e o vazio existencial e a paixão romântica, ao vazio existencial. No caso do ficar, este se correlacionou negativamente com os fatores compromisso, intimidade e paixão romântica. Esses resultados foram discutidos à luz da logoterapia, que considera o amor uma via para obter o sentido da vida.
ASSUNTO(S)
logoterapia interação interpessoal amor afeição
Documentos Relacionados
- Amor e violência: um paradoxo das relações de namoro e do 'ficar' entre jovens brasileiros
- Amor e violência: um paradoxo das relações de namoro e do ‘ficar’ entre jovens brasileiros
- Capítulo 2 - Ficar: além do princípio de prazer?
- JOVENS E RELACIONAMENTOS AFETIVOS: MEDIAÇÕES PSICOSSOCIAIS DO AMOR EM TEMPOS DO "FICAR‟
- O individualismo-coletivismo no Brasil e na Espanha: correlatos sócio-demográficos