NUTRIENTES NA SERAPILHEIRA EM UM FRAGMENTO DE FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, ITAARA, RS

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. Florest.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-12

RESUMO

RESUMO O presente estudo teve por objetivo quantificar a massa e o estoque de nutrientes da serapilheira sobre o solo em um fragmento de Floresta Estacional Decidual no município de Itaara, RS. Para a quantificação da serapilheira, a amostragem foi realizada conforme frações estabelecidas em metodologias: uma para folhas e galhos com diâmetro menor a 1 cm (S0) e outra para material lenhoso com diâmetro de 1 cm a 3 cm (S1), 3,1 cm a 6 cm (S2) e maior que 6 cm (S3). Para a avaliação da fração S0, foram coletadas aleatoriamente cinquenta amostras com moldura metálica de 25 cm x 25 cm, já para a avaliação das frações S1, S2 e S3, foram distribuídas aleatoriamente dez parcelas de 3 m x 2 m na área de estudo. O material amostrado foi acondicionado e levado ao Laboratório de Ecologia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria onde foram secas, pesadas, moídas e analisadas quanto aos teores de macro e micronutrientes. Cerca de 45% da serapilheira depositada sobre o solo é formada por materiais lenhosos senescentes (galhos e troncos). As frações da serapilheira diferiram significativamente (p < 0,05), quanto aos teores de nutrientes, com exceção de Mg e Cu; geralmente a fração S0 apresentou teores mais altos de nutrientes. As frações S1, S2 e S3 apresentaram um acúmulo de nutrientes variando de 53,3% para o K a 8,7% para o Fe em relação ao total da serapilheira, demonstrando a importância da quantificação desses componentes durante a avaliação do estoque de nutrientes contidos na serapilheira de ecossistema florestal.

ASSUNTO(S)

fracionamento da serapilheira floresta nativa ciclagem de nutrientes

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