Nursing actions in the management of pain related to the use of a patient-controlled analgesia pump during the postoperative period of cardiac surgery

AUTOR(ES)
FONTE

BrJP

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor aguda pós-operatória acomete mais de 80% dos pacientes e, aproximadamente, em 75% dos casos, é descrita como moderada a intensa. O alívio efetivo da dor após cirurgia cardíaca assumiu um papel importante com a introdução de protocolos de via rápida, necessitando de melhor monitoramento e educação do paciente para sua efetividade. O objetivo deste estudo foi verificar se o enfermeiro vem desempenhando um papel ativo durante o gerenciamento da dor, de forma que isso traga impactos positivos ao paciente no controle álgico. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e de abordagem quantitativa, com dados coletados da plataforma digital Research Electronic Data Capture em março de 2020, referente aos dados inseridos no período entre outubro de 2018 e outubro de 2019, totalizando 326 pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca que utilizaram bomba de infusão eletrônica modelo CADD-Legacy ACP. RESULTADOS: A média de idade foi de 59,9±14,9 anos (n=326), com um público predominantemente do sexo masculino (73,9%). Dentre as características de bomba de analgesia controlada pelo paciente (ACP), destacaram-se via de infusão endovenosa (98,8%) e modo bolus/ACP (98,5%). Houve monitorização adequada de sinais vitais em conformidade em 96,6% dos casos, orientação feita pelo enfermeiro no momento da instalação da bomba de ACP em 85,9% e controle da dor após suspensão da bomba de ACP em 94,2%. Com aqueles que tiveram dor controlada após término da terapia, observou-se predominância do controle álgico em 95% dos pacientes (p=0,11). CONCLUSÃO: Os resultados mostraram que protocolos bem estabelecidos, monitoramento adequado e orientação correta do paciente quanto ao uso do dispositivo trazem impactos positivos após suspensão da ACP.

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