Números: a que será que se destina? Currículo e Invenção na Sala de Aula de Matemática
AUTOR(ES)
Dore, Lucas Esteves, Clareto, Sônia Maria
FONTE
Bolema
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-12
RESUMO
Resumo Como um conteúdo matemático se torna digno de entrar no currículo escolar? Como isso ocorre? Seria pela sua utilidade? Seria pelo seu valor histórico ou pela força de uma tradição? Seria pelo seu uso dentro da própria matemática? Que conteúdo matemático é digno de ocupar lugar em um currículo? Junto a estas questões uma pesquisa em sala de aula de matemática vai se fazendo, problematizando a matemática como acontecimento na própria sala de aula. O presente artigo surge como desdobra desta pesquisa e foca sua atenção em uma atividade realizada na sala de aula de matemática com turmas de sexto e sétimo anos do Ensino Fundamental - Anos Finais, de uma escola da Rede Municipal de Ensino, da cidade mineira de Juiz de Fora/MG. Nesta atividade foram disponibilizadas tabelas numeradas de 0 a 99 e lápis de diversas cores. Esperava-se que os alunos colorissem números conhecidos, encontrassem padrões e marcassem na tabela algo que chamasse sua atenção. Foi nesse contexto que Ana e sua colega marcaram os “números mudados”. Com isso, marcaram um currículo, uma matemática, uma escola. Inventaram um currículo, uma matemática, uma escola, uma vida. Invenção de um currículo? Um currículo se inventa? Qual matemática para um currículo em invenção? Arrombamentos de uma atividade.
ASSUNTO(S)
números mudados pensamento nômade sala de aula
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