Number of dentists in the neighborhood and incidence of dental caries in the children permanent dentition

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Dental Journal

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo Este estudo teve como objetivo avaliar a influência do número de cirurgiões-dentistas do bairro na incidência de cárie dentária na dentição permanente. Esta coorte teve início em 2010 (T1) com uma amostra aleatória de 639 crianças (1 a 5 anos) acompanhadas por 7 anos, no sul do Brasil. A reavaliação (T2) ocorreu em 2017. A cárie dentária não tratada foi avaliada no T2 por meio do índice de superfícies cariadas, perdidas e obturadas (CPO-S). O número de dentistas do bairro foi obtido no banco de dados oficial da cidade e usada como uma variável contextual. Variáveis socioeconômicas, demográficas e de saúde bucal no nível individual foram avaliadas no T1. Foi realizada uma análise de regressão de Poisson multinível para avaliar a influência das variáveis preditoras na incidência de cárie dentária não tratada. Das 639 crianças no T1, 449 foram reavaliadas no T2 (taxa de retenção de 70,3%). A média das superfícies cariadas no T2 foi de 0,92 (EP 0,01). Quanto maior o número de dentistas nos bairros em que as crianças residiam, menor era a incidência de cárie dentária. Crianças com baixo nível socioeconômico, que não consultaram rotineiramente o dentista nos últimos 6 meses, que apresentaram experiência de cárie dentária e cujos pais perceberam sua saúde bucal como regular/ruim apresentaram maior incidência de superfícies com cárie dentária não tratada. Como conclusão, crianças que moram em bairros com menos dentistas têm maior incidência de cárie não tratada na dentição permanente.

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