Novas formas organizacionais: onde se encontram as evidências empíricas de ruptura com o modelo burocrático de organizações?
AUTOR(ES)
Dellagnelo, Eloise Livramento, Machado-da-Silva, Clóvis L.
FONTE
Organ. Soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2000-12
RESUMO
O objetivo do presente trabalho consistiu em verificar se as evidências empíricas das novas formas organizacionais, publicadas em periódicos nacionais e estrangeiros (de língua inglesa) durante o período de 1995 a 1998, representam ruptura com o modelo burocrático de organização. As discussões nesse campo de estudos a respeito da emergência de novos modelos organizacionais que possam representar ruptura com a burocracia têm sido marcantes, nos últimos anos. As organizações foram analisadas em termos de seu potencial de flexibilidade tecnológica, estrutural e cultural; considerou-se, em especial, o tipo de racionalidade predominante em sua lógica de ação. A dimensão tecnológica foi caracterizada como sendo a de maior potencial de flexibilidade; observou-se médio potencial de flexibilidade nas dimensões estrutural e cultural. A racionalidade formal foi predominante. Conclui-se que apesar da forte tendência de flexibilização do modelo burocrático não se verifica a ruptura, uma vez que a lógica de ação predominante nas organizações ainda é aquela voltada para o cálculo utilitário de conseqüências.
Documentos Relacionados
- Novas formas organizacionais: a necessidade de superação das perspectivas sobressocializadas e subsocializadas
- Onde touradas, antropologia e arte se encontram
- Gênero, gêneros: onde se encontram mulheres e homens?
- Onde (direito em) ação e crítica se encontram: uma conversa com David Trubek
- Subfenotipagem de doenças graves: onde medicina intensiva protocolizada e personalizada se encontram