Novas drogas no tratamento da leucemia mielóide crônica

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-06

RESUMO

A introdução do inibidor de tirosino quinase BCR-ABL mesilato de imatinibe (Glivec®, Novartis) levou a significantes mudanças no tratamento da LMC. Entretanto, a despeito de impressionante porcentagem de pacientes que respondem, alguns casos de LMC, particularmente em fases avançadas da doença mostram resistência primaria ou recidivas após terapêutica inicial. Inibidores de tirosino quinases de segunda geração como o nilotinibe (Tasigna®, Novartis) e o dasatinibe (Sprycel®, Bristol Myers Squibb) têm mostrado significante atividade nos estudos clínicos em paciente onde o imatinibe falhou. Porém, estes agentes não são capazes de inibir a mutação T315I do Bcr-Abl e apresentam atividade parcial em fases avançadas da LMC. As noções biológicas adquiridas sobre os mecanismos de resistência aos inibidores de TK levaram ao desenvolvimento de novos compostos alguns dos quais têm resultados preliminares encorajadores incluindo a mutação T315I. Neste trabalho nós discutimos os novos agentes emergentes e qual o potencial poderão atingir para ultrapassar a resistência aos inibidores de TK em pacientes com LMC.

ASSUNTO(S)

leucemia mielóide crônica inibidores da quinase bcr-abl resistência aos tki

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