Non-verbal nurse-parturient communication in labor in Portuguese-speaking countries

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Latino-Am. Enfermagem

DATA DE PUBLICAÇÃO

07/10/2019

RESUMO

Objetivo: analisar a comunicação não verbal entre enfermeiro e parturiente durante a fase ativa do trabalho de parto em dois países lusófonos. Método: estudo quantitativo analítico, cuja amostra foi composta por 709 interações que utilizaram a comunicação não verbal dos enfermeiros e parturientes. As variáveis analisadas foram: distância; postura; eixo; contato; gestos emblemáticos; gestos ilustradores e gestos reguladores. Para a análise dos dados, utilizaram-se os testes de Qui-Quadrado e Razão de Verossimilhança. Resultados: a distância íntima entre enfermeiro e parturiente nos dois países (p=0,005) prevaleceu. Em ambos, o toque foi a forma de contato (p<0,0001) mais usada. Nos dois países, as parturientes permaneceram deitadas (p<0,0001). Em relação ao contato estabelecido (p<0,0001), as parturientes não usaram contato. O eixo face a face predominou nas interações em ambos os países entre enfermeiro-parturiente (p<0,0001) e parturiente-enfermeiro (p<0,0001). Conclusão: perceberam-se semelhanças nos aspectos de comunicação não verbal entre enfermeiros e parturientes nos dois países. No entanto, observam-se diferenças como o contato estabelecido entre os enfermeiros brasileiros e cabo-verdianos à parturiente. Objective: to analyze nonverbal communication between nurse and parturient during the active phase of labor in two Portuguese-speaking countries. Method: a quantitative and analytical study, whose sample consisted of 709 interactions that used the nonverbal communication of nurses and parturients. The analyzed variables were: distance; posture; axis; contact; emblematic gestures; illustrator gestures and regulatory gestures. For the analysis of the data, the Chi-Square and Likelihood Ratio tests were used. Results: the intimate distance between nurse and parturient in both countries (p = 0.005) prevailed. In both, touch was the most commonly used form of contact (p <0.0001). In both countries, the parturient remained lying down (p <0.0001). In relation to the established contact (p <0.0001), the parturient did not use contact. The face-to-face axis predominated in the interactions in both countries between nurse-parturient (p <0.0001) and parturient-nurse (p <0.0001). Conclusion: similarities were observed in non-verbal communication between nurses and parturients in both countries. However, there are differences such as the established contact between Brazilian and Cape Verdean nurses to parturients.

Documentos Relacionados