Non-declarative processes in decision making: models and experiments / Processos não-declarativos em tomadas de decisão: modelos e experimentos

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Contexto: Os estudos em tomadas de decisão vêm ganhando novo fôlego desde a introdução da neuroeconomia. Neste contexto, o entendimento dos processos não-declarativos exacerba a necessidade de novos desenvolvimentos teóricos e experimentais. Objetivos: Apresentar uma nova teoria em processos não-declarativos em tomadas de decisão e os resultados de quatro experimentos relacionados à mesma. Métodos: A teoria parte da identificação e modelagem dos processos psicológicos, cognitivos e neurobiológicos relacionados à maximização da utilidade quando os processos analíticos resultam em indecisão (incerteza pós-analítica), fenômeno o qual denominamos Intuição Derradeiramente Deliberativa (IDD). O primeiro experimento avalia respostas eletrofisiológicas (RGP) a três tipos de problemas decisionais, concebidos como conflitos; o segundo visa generalizar a principal conclusão do anterior. O terceiro avalia respostas eletrofisiológicas (RGP, EMG, EEG) a dois novos tipos de problema; enquanto o último apresenta a validação de duas escalas. Resultados: A nova teoria (IDD) supera limitações identificadas nas teorias atuais da intuição decisional. O primeiro experimento demonstra que quedas na valência de cenários futuros deixam as pessoas menos intuitivas. O segundo revela que este fenômeno reflete uma tendência espontânea à consonância cognitiva. O terceiro experimento sugere que decidir olhando para o passado (MTT retrospectiva) ou para o futuro (prospectiva) recruta níveis idênticos de ativação eletrofisiológica. As escalas validadas são: Preference for Intuition and Decision Making (Betsch, 2004) e Procrastination Scale (Frost e Shown, 1993)

ASSUNTO(S)

decision making eletrofisiologia intuição tomada de decisão intuition neurociências neurosciences eletrophysiology

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